PREJUIZOS PELA QUEBRA DA ALIANÇA COM DEUS
Jr 34.8-20

1. INTRODUÇÃO
a) a aliança divina com Israel celebrada no deserto do Sinai, incluía a libertação de escravos hebreus a cada sete anos, Jr 34.12-14; Ex 21.2. O povo havia quebrado a aliança, e não observavam o que havia sido pactuado
b) No reinado de Zedequias, espremidos e massacrados por Nabucodonozor, houve um “ensaio” de arrependimento, Jr 34.15,16, certamente o povo estava procurando que Deus lhe livrasse da mão opressora; ou seja, era uma atitude espiritual circunstancial e não real;
c) O costume judeu incluía, na realização e confirmação de aliança, matar e abrir em duas bandas um animal grande, e os contratantes passavam no meio das duas, dizendo: “isto aconteça com qualquer um de nós dois, se quebrada for a aliança, Jr 34.18,19; Gn 15.7-10.

2. O CRISTÃO E A ALIANÇA COM DEUS
a) como servos de Deus, a nossa posição espiritual está subordinada a aliança estabelecida com Deus, através de Cristo, Hb 8.8-12;
b) a nossa aliança, como as judaicas, envolveu sacrifício do “cordeiro” divino no calvário. O sangue nele derramado é a prova da existência da aliança, Mt 26.26-28; Hb 9.13-22;
c) Pela aliança celebrada com Deus através de Cristo, o salvo é tratado pelo Pai como filho, Rm 8.16, tem os seus pecados perdoados e esquecidos, 1Jo 1.7, O Espírito Santo habita no crente, Rm 8.9, e por ele intercede diante de Deus, Rm 8.26, tem ousadia de entrar na presença do Pai sem qualquer restrição (ousadia), Hb 10.19-22, detendo consigo a certeza de vida eterna, com vitória sobre a morte física, Rm 8.11.

3. PREJUIZOS PELA QUEBRA DA ALIANÇA COM DEUS
a) quem quebrava a antiga aliança, se sujeitava a castigos severos, bastando, para tanto, o testemunho de apenas duas testemunhas, Hb 10.28;
b) desprezar as bênçãos outorgadas pela nova aliança, equivale a “pisar o Filho de Deus”, e a profanar o “sangue da aliança” e “ultrajar o Espírito da graça”, Hb 10.29;
c) Lembremos: quem celebrava aliança em Israel passava em meio às duas bandas do animal sacrificado, pois a confirmação do pacto exigia o sacrifício do animal. Já a aliança divina celebrada com o crente, também exigiu sacrifício de Jesus; desprezar a aliança, é se submeter às penalidades da infidelidade de quebra de pacto.

Ssa., 10.10.2005 Pr Abiezer Apolinario